terça-feira, 20 de outubro de 2009

UMA NOVA PEDAGOGIA PARA A SOCIEDADE FUTURA

Se quisermos uma pedagogia funcional ao presente, devemos lançar as bases da técnica e da arte para colaborar com o grande projeto da vida que está em cada criança.

Fundada em 1946, a UNESCO (Organização Cultural, Científica e Educativa das Nações Unidas) compreende hoje 191 países membros e 6 países associados e tem o escopo de encorajar e endereçar a colaboração entre nações nas áreas de educação, ciência, cultura e comunicação. Entre todas essas áreas sabemos que a mais crucial é aquela da educação, pois, tratando da criança, influenciará o homem adulto na sua cultura, no seu fazer ciência e no seu fazer comunicação. Além disso, analisando bem, o processo pedagógico é de fato sempre uma psicopedagogia, já que subentende pelo menos uma concepção do homem e da sociedade.

De fato, muitas escolas de psicologia procuraram dar uma contribuição à pedagogia; e mais, podemos dizer que a educação é também um laboratório de aplicação das nossas concepções psicológicas – um laboratório onde os tempos de verificação são longos, mas os resultados irrefutáveis, visto que consentem uma verificação objetiva nos indivíduos adultos que aquela pedagogia produz.

Infelizmente, hoje é evidente que o produto da nossa pedagogia está, na grandíssima maioria dos casos, despreparado para o ingresso na sociedade adulta, irresponsável frente aos requisitos que a sociedade recebe dos seus constituintes, e incapaz de propor e levar adiante uma melhoria no contexto social em que se encontra. Pelo contrário, frequentemente os jovens parecem se fixar em uma atitude de agressividade contra si mesmos ou contra o social, e repetidamente vemos aquilo que na origem era instinto de crescimento descarregar-se de modo patológico.


Dessas simples constatações nascem importantes interrogações, e com base nelas é que foi organizada, em 30 de maio de 2006, na sede central da UNESCO, a conferência intitulada “Uma nova pedagogia para a sociedade futura”, presidida pelo Acad. Prof. Antonio Meneghetti (Presidente da Associação Internacional de Ontopsicologia), com a participação do Prof. Mohiaddin Mohammed Salik (Vice-presidente da Academia Internacional de Informatização), Sr. Valery Runov (Representante da Federação Russa na UNESCO, em Paris), Sr. Qian Tang (Diretor Executivo do Escritório para o Setor Educacional da UNESCO), Prof.a Larisa Tsvetkova (Decana e Docente da Faculdade de Psicologia da Universidade Estatal de São Petersburgo, Rússia), Dra. Victoria Dmitrieva (Presidente da Associação Eslava de Ontopsicologia, Moscou), Dra. Gabriella Palumbo (Associação Européia de Ontopsicologia) e Andrea Pezzi (ator e apresentador de televisão).


O escopo da conferência foi dar uma resposta concreta a essas interrogações e, sobretudo, pôr as bases de partida de uma pedagogia funcional à evolução do humanismo, segundo as exigências da nossa sociedade atual.

Na conferência, realizada diante de uma platéia interdisciplinar e internacional, e que nesta sede podemos sintetizar como sumos líderes, o Prof. Antonio Meneghetti apresentou os conceitos fundamentais da visão ontopsicológica sobre a pedagogia, reassumiu a própria experiência prática de educador e, sobretudo, ilustrou a visão prática de uma “nova pedagogia”, na qual o dever da educação cai principalmente sobre adequadas instituições sociais, deixando à família biológica um papel formativo diferente daquele que estamos culturalmente habituados.


Para maiores informações sobre este evento e sobre a conferência Uma nova pedagogia para a sociedade futura, consultar a publicação Nuova Ontopsicologia. Roma: Psicologica Ed., ano XXIV, n.2, dezembro 2006, de onde foram extraídos os trechos relatados acima.

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